sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

AVALIAÇÃO DO CURSO “ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICs"

Durante a realização de mais este curso, muitos foram os conhecimentos adquiridos que valerão muito durante toda a minha jornada profissional. Pudemos aprender sobre inúmeras formas tecnológicas que podem ser utilizadas dentro do contexto escolar e como devemos estar atentos, preparados e atualizados para desempenhar nosso trabalho com sucesso.

É verdade que alguns recursos ainda não fazem parte de nossa realidade, mas acredito que com o tempo tudo isso será possível e o fato de termos nos adiantado a ter essas informações e conhecimentos, será de grande valor, pois já estaremos preparadas para este futuro tão próximo.

E faço das palavras de nossa tutora as minhas, embora a tecnologia tenha avançado muito, ainda é, e sempre será necessário o empenho humano, pois sem o nosso trabalho bem feito, com dedicação, com determinação, com persistência nada terá sentido e não trará a realização dos objetivos. 

Agradeço o empenho da tutora Rose, a atenção que nos foi dada, a paciência e as dicas.

                                                Valeu Rose!!!


A todas as minhas colegas cursistas, desejo um final de ano repleto de realizações, com um Santo Natal, muito amor, saúde e paz!!! E que possamos descansar para que no ano que vem, possamos estar dispostas a começar tudo de novo e cada vez melhor!!!



FELIZ NATAL E UM PRÓPERO ANO NOVO!


CONCEITO DE CURRÍCULO

·      O que é currículo?
O currículo é a ferramenta que define todos os objetivos e planos educacionais a serem desenvolvidos no ambiente escolar, visando criar programas que promova a concretização desses objetivos. Ele deve ser aberto e flexível, devendo-se adaptar as particularidades de cada estabelecimento, ou seja, é o conjunto de conhecimentos e práticas a serem realizados em uma instituição de ensino.

·      Quais as contribuições das tecnologias ao desenvolvimento do currículo?
A tecnologia traz como contribuições o favorecimento de novas práticas, onde se podem utilizar mais recursos e desenvolver aulas mais atrativas e prazerosas, buscando-se chamar mais a atenção dos alunos com a inovação. Dessa forma, ao se planejar um currículo tem-se uma maior diversidade de práticas, o que pode influenciar no sucesso dos objetivos propostos.
·      Como integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo?
Para integrar a tecnologia definitivamente ao currículo é necessário primeiramente oportunizar a todos os estabelecimentos escolares o uso da mesma, pois não existe outra maneira de poder aplicar tais recursos, se os mesmos não estiverem disponíveis a todos. A partir dessa providência, passa a ser cabível a integração completa dos meios tecnológicos ao desenvolvimento do currículo, estando acessíveis a todos. A partir daí, o encargo da integração entre tecnologias e currículo passa a ser responsabilidade do professor. É aí que entra o papel que só pode ser elaborado e executado pelo professor, seguindo os planos educacionais básicos, inovando e melhorando suas aulas.
·      Como desenvolver projetos no âmbito do currículo?
Para desenvolver projetos no âmbito do currículo é essencial que o professor esteja sempre atualizado e que conheça bem as tecnologias, para que então possa analisar o currículo e inserir o uso das mesmas em suas práticas pedagógicas. Isso é sem dúvida, um dos principais papeis que o educador precisa conhecer, pois se o mesmo não conhecer bem o uso dos meios tecnológicos poderá se atrapalhar e tornar sua aula um “caos”, o que certamente, não atingirá os objetivos existentes dentro do currículo e ao invés de contribuir terá efeito contrário.

SÍNTESE PROJETO AMORA

SÍNTESE – PROJETO AMORA

O Projeto Amora é um programa criado há mais 10 anos, que visa oportunizar aos alunos do Colégio de Aplicação UFRGS o desenvolvimento de suas habilidades, dando-os a abertura necessária para que possam ampliar seus conhecimentos usando sua própria criatividade. Sobretudo, esse projeto visa utilizar meios tecnológicos como ferramentas para o aprimoramento da aprendizagem dos alunos, utilizando três ferramentas em especial: os blogs (como diário online, portfólio), os mapas conceituais (alternativa para favorecer a construção de conhecimento e mudar a forma escrita) e o wiki (para armazenamento das conclusões obtidas ao longo do projeto).
Esse projeto surgiu com o intuito de transformar a prática pedagógica, a fim de que a mesma possa acompanhar as transformações sociais, principalmente devido ao grande avanço tecnológico, além de poder desfrutar das possibilidades que tais meios oferecem, enriquecendo ainda mais as aulas e a aprendizagem.
O projeto envolve todos os alunos de 5ªs e 6ªs séries do colégio e pretende se adequar aos novos perfis de alunos e professores da atualidade, devido à grande quantidade de informações a que os mesmo estão sujeitos diariamente, além da introdução das TICs no currículo escolar.
Na prática, esse Projeto visa mudar a visão tradicional da escola, sendo que nem mesmo a divisão por séries de ensino é considerada na maioria das atividades, isso porque o principal objetivo do projeto é promover e privilegiar a aprendizagem. Visa o trabalho colaborativo e a interdisciplinaridade, além é claro da intensa participação dos alunos.
Os alunos são divididos em grupos (de 7 a 10 alunos), levando em consideração o conhecimento que cada um tem a respeito de determinado assunto que será discutido, sendo agrupados conforme o que cada um domina e têm um professor orientador como responsável por intervir na realização das atividades.
Cada grupo de aluno se reúne duas vezes por semana com seu professor orientador por um período de duas horas e quinze minutos cada e nesse momento discutem o que deverão realizar e como fazê-lo.
São incentivados a fazer buscas em sites da internet, pesquisas em bibliotecas, consultar professores especialistas no assunto e se há disponibilidade, visitam locais que possam trazer mais conhecimentos, como o Planetário, para quem estuda o Sistema Solar.
As informações coletadas são discutidas em pequenos seminários e os alunos vão registrando todo o material que encontram em uma pasta física como portfólio. Além disso, também fica disponível uma página virtual, um fórum, para que haja a discussão por todos os participantes do Projeto Amora ou para quem deseja participar.
Ao final de um período determinado (3 meses) cada grupo apresenta a produção do projeto para todos os participantes do Projeto Amora, para pais e convidados.
Durante todo o projeto, os alunos são orientados a construir mapas conceituais, para favorecer o entendimento de suas pesquisas (em sites, livros, etc.), além de registrarem tudo em seus blogs (que eles mesmos criam), para que possa haver comentários e o salvamento das informações.
Assim, como todo esse material sendo “guardado” (blogs e mapas conceituais), os alunos vão criando o que mais tarde construirão nas páginas do wiki. Isso tudo favorece o armazenamento das conclusões dos alunos, além do próprio sistema wiki, guardar um histórico de modificações, tornando-se assim um produto final do projeto.
Os alunos foram orientados de como construir os mapas conceituais, sendo que a cada construção, os alunos melhoravam a construção anterior, tendo um material bem feito no final do projeto.
O uso dos blogs foi escolhido por possibilitar a interação dos participantes, como também de qualquer pessoa que se interessasse pelo assunto, onde através dos comentários de cada postagem, poderia haver a troca de informações e o aumento do conhecimento. Sem contar o fato de que cada criança é instigada a usar suas próprias palavras para registrar o que conseguiu descobrir durante a sua pesquisa.
Desde 1996, uma das maiores novidades que o Projeto Amora apresenta são as páginas para a internet construídas por seus alunos. Elas abrigam todo o desenvolvimento das atividades de pesquisa dos diferentes grupos de alunos o que implica em uma organização própria por parte deles na sequência como são apresentadas as informações bem como das possibilidades de se estabelecer relações entre as informações sob a forma de hipertexto.
A escolha pelo wiki para armazenamento desses dados também não é por caso. Várias dificuldades como a perda dos dados que ocorrem usando outros editores de páginas e o uso de disquetes são superadas com o uso de um sistema wiki. Esse sistema permite a edição online das páginas sem a eventual necessidade de qualquer transporte físico de informações. Além disso, em um wiki é possível armazenar todas as transformações ocorridas em uma página sendo possível comparar o histórico de tais modificações contendo dados, inclusive, do usuário do sistema responsável por cada edição. Esse tipo de sistema se popularizou com o surgimento da Wikipedia, uma enciclopédia virtual que reúne milhares de usuários na produção de artigos em dez línguas diferentes.
Enfim, o Projeto Amora caracteriza-se por ser uma proposta que visa desenvolver a capacidade de autonomia dos alunos promovendo atividades que privilegiam diferentes formas de interação. Além disso, as atividades são planejadas para criar espaços para que o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças possam ser acompanhados, possibilitando uma prática que privilegia as intervenções capazes de auxiliá-las.

ATIVIDADE 1.6 - WEBQUEST

O QUE É UMA WEBQUEST?

A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.

O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos. Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.

Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.

Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros.

Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest:



·           Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.

·           Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).

·           Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.

·           Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.

   Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.      

·           Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.

 A metodologia de trabalho denominada WebQuest foi proposta pelo professor Bernie Dodge, da San Diego State University (EUA), em 1995.

  

Site da Pesquisa: EDUCARED
Disponível em:
http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=233

ATIVIDADE 1.5 - MAPA CONCEITUAL

ATIVIDADE 1.1 – REFLEXÕES INICIAIS

Na avaliação que fazemos da nossa sociedade do conhecimento, pode-se dizer que a aprendizagem torna-se pessoal, onde se aprende aquilo que se deseja aprender, mesmo a aprendizagem tendo se tornado indispensável para o próprio desenvolvimento. Desta forma, parece-nos que cada vez mais os interesses em aprender estão se diferenciando daquilo a que estávamos acostumados a presenciar, gerando o que dizemos hoje, ser um fracasso escolar.

O que acontece é que com a nova cultura da aprendizagem, acaba-se exigindo que se aprendam diversas e mais coisas, porém de outra maneira, utilizando os meios tecnológicos da nova cultura que vivenciamos. Entretanto, se esse papel de aprender e ensinar dessa nova maneira não for adequado, o resultado continuará sendo o de alunos que cada vez aprendem menos, sendo exatamente o fracasso para o contexto da sociedade do conhecimento.

Como já é de nosso conhecimento os alunos trazem para a escola uma série de conhecimentos prévios adquiridos pelo uso da tecnologia, proporcionando-lhes uma capacidade de assimilação crítica da informação em sua formação de cidadão, o que fez com que a escola deixasse de ser o único meio que trouxesse tais informações para a vida.

Com tantas informações recebidas pelo uso das tecnologias, pela escola e também pelas interpretações feitas, o aluno pode assumir uma atitude realista ou não. Isso pode fazer com que o mesmo construa o seu próprio ponto de vista e também apresente muitas incertezas.

Para conseguir acompanhar a todas essas informações deve-se criar nos alunos um perfil de aprendiz flexível, autônomo e eficaz, para que assim, os mesmos saibam se adequar ao tipo de conhecimento que estarão recebendo.

Eis ai o desafio: criar um sistema educacional que contemple o uso da tecnologia como um recurso inovador na formação dos cidadãos, sem que haja perdas na aprendizagem qualitativa e quantitativa dos instrumentos de ensino escolares. 
Cursistas:

Maria Clara Ercolin
Patrícia R. Rissato de Campos

PRODUTOS E OBJETOS DE MULTIMÍDIA

No site Domínio Público existem diversos vídeos muito interessantes.
Entre os quais, destaco o vídeo A busca do conhecimento na escola (A aventura de conhecer) que traz um tema bem interessante para nós que somos educadores e que estamos estudando a importância do uso das tecnologias na escola.
Este vídeo se refere ao programa da TV Escola, SALTO PARA O FUTURO, que apresenta diversas matérias que envolvem a inovação nas práticas pedagógicas. Em especial, gostei muito da primeira matéria apresentada, que mostra como uma escola de uma cidade do Rio Grande do Sul, criou um projeto onde os alunos criam blogs para desenvolver o ensino aprendizagem através da pesquisa, como nova forma de instrumentação da informação, onde qualquer pessoa pode compartilhar suas ideias e com isso incentivar a busca de novas informações.
Embora seja um vídeo do ano de 2005, é possível perceber o quanto a tecnologia transforma a educação.
Os alunos utilizam temas que envolvem a comparação de obras literárias com a realidade atual, a importância da leitura e da escrita e a discussão de temas polêmicos, tais como: a corrupção, homossexualismo e a eutanásia.
Após a apresentação da matéria é aberta a discussão entre profissionais da educação, que opinam, criticam, sugerem e enriquecem ainda mais o assunto, enfatizando o papel do professor nesse tipo de aprendizagem.
Neste mesmo vídeo, também é possível ver outras matérias que trazem práticas pedagógicas diferenciadas, que fazem muito sucesso, unidas ao uso tecnológico (computador, vídeo, áudio, etc.)


Outro site que traz inúmeros vídeos interessantes é o da própria TV Escola. Escolhi um em especial, por unir duas de minhas paixões: a matemática e o futebol. No vídeo MATEMÁTICA EM TODA PARTE - MATEMÁTICA NO FUTEBOL é possível mostrar aos alunos a importância dessa disciplina até mesmo no esporte mais popular do país. Assim, fica mais fácil mostrar a presença de importantes conceitos matemáticos em nosso dia a dia e “afugentar” um pouco da fama da matemática de ser a disciplina “terrível”, difícil e chata.
A bola, o campo, as arquibancadas, tudo vira pano de fundo para se falarem de equações, medidas e cálculos de área, trazendo para dentro da sala de aula, de forma mais divertida e significativa, esses conceitos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PLANO DE AULA - APRENDENDO TABUADA DE FORMA DIVERTIDA

APRENDENDO TABUADA DE FORMA DIVERTIDA

O que o aluno poderá aprender com esta aula:
·         Aprender de forma lúdica a tabuada;
·         Raciocinar rapidamente;
·         Exercitar o cálculo mental;

Duração das atividades
·         2 horas/ aula

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
·         Multiplicação;
·         Tabuada;

Estratégias e recursos da aula
·         Explicar aos alunos que os mesmos participarão de uma atividade de “competição matemática”;
·         Distribuir os alunos em duas equipes e realizar um sorteio para definir a ordem de participação de cada integrante de cada equipe alternadamente;
·         O (a) professor (a) será o “juiz” da competição, em que anotará os resultados de cada integrante da equipe;
·         Sortear a ordem de cada tabuada a ser respondida;
·         Com o Projetor Multimídia instalado, juntamente com o notebook e o jogo MULTIPLICATION GAME iniciar a competição;
·         O primeiro participante sorteado deverá então responder a tabuada sorteada conforme a ordem em que aparecer no jogo, escolhendo entre uma das três alternativas que são apresentadas pelo próprio game, no menor tempo possível;
·         Após a sua participação o aluno registra o seu nome e tempo no game; o professor também anota os dados para posteriormente fazer a contagem dos pontos;
·         Vale lembrar que será participante (EQUIPE 01) x participante (EQUIPE 02) na mesma tabuada, vence quem responder corretamente no menor tempo e assim sucessivamente;
·         O jogo termina quando os últimos dois participantes das duas equipes tiverem respondido;
·         O (a) professor (a) contabiliza os pontos e anuncia a equipe vencedora;
·        Durante a realização da atividade, poderá ser utilizada uma Câmera Fotográfica Digital para registrar todo o procedimento, e, posteriormente, as fotos podem ser expostas na escola e/ ou blogs educativos.

Recursos Complementares
·         Notebook
·         Projetor Multimídia e Telão;
·         Jogo Multiplication Game
·      Máquina Fotográfica Digital (para registro da atividade)

Avaliação
·         Os alunos serão avaliados conforme a sua participação durante a competição: deverão apresentar interesse, competitividade, raciocínio, lógica, buscar fazer o cálculo de maneira rápida e correta e respeitar os colegas de equipe e a forma de raciocínio de cada um;
·         Devem compreender que conhecer a tabuada é uma forma de facilitar o cálculo nas operações, sobretudo a multiplicação e divisão.
·          Devem compreender que tal conhecimento pode ajudá-los muito, inclusive em situações cotidianas em que o cálculo é muito importante;
·         Através de jogos como este, os alunos podem perceber que a matemática não é “tão horrorosa” como grande parte dos estudantes acredita;



Direitos Autorais: Prof.ª Maria Clara Ercolin - Charqueada/SP - 2011


RELATO DA APLICAÇÃO DO PLANO DE AULA - APRENDENDO TABUADA DE FORMA DIVERTIDA

RELATO DA ATIVIDADE “APRENDENDO TABUADA DE FORMA DIVERTIDA”
Como professora apaixonada pela matemática, resolvi trabalhar com uma atividade que favorecesse meus alunos em sua aprendizagem em relação a essa matéria, considerada por muitos, a pior de todas.
Percebo que só ao ouvir a palavra “tabuada” muitos alunos já se sentem desencorajados a realizar a atividade, pelo medo de errar e pelo fato tradicional de ter que decorá-la.
Porém, acredito que ao criar formas de incentivo como uma pequena competição envolvendo tal assunto, há a possibilidade de estar propiciando um meio de tornar essa aprendizagem mais prazerosa e que facilitará muito a vida futura dos mesmos, sobretudo na aprendizagem da matemática e na solução de situações cotidianas.
Bom, vamos à atividade.
Preparei meus alunos antecipadamente avisando-os da atividade que iríamos realizar. A princípio, alguns se mostraram preocupados com o fato de ter que responder à questões que envolvessem o conhecimento da tabuada. Desta forma, preocupei-me em deixá-los tranquilos quanto à participação no jogo, explicando que teriam o tempo necessário para realizar a atividade e que todos deveriam respeitar-se quanto à forma de raciocínio.
Expliquei as regras, como deveriam agir, mostrei como o jogo funcionava e realizei o sorteio das equipes. Depois, alternadamente, fui realizando o sorteio de cada participante e seu adversário, como também a tabuada a que deveriam responder.
Durante toda a realização da atividade todos se mostraram completamente concentrados, como também obedientes às regras de não poder soprar, ou fazer qualquer coisa que atrapalhasse a participação do adversário. Ficavam ansiosos até chegar a sua vez e no momento da competição se sentiam desafiados a acertar o resultado correto.
Nem parecia que os mesmos alunos que não gostam de matemática estavam ali presentes, pois lhes parecia uma atividade prazerosa e que não os deixava constrangidos, pois todos tinham que participar e o desempenho da equipe dependia de cada um deles.
No final, quando todos já haviam participado e eu já tinha declarado a equipe vencedora, todos os alunos me surpreenderam com o pedido de uma revanche. Queriam realizar a atividade novamente para que pudessem demonstrar que já haviam aprendido mais.
E assim, realizamos a atividade novamente, onde os mesmos demonstraram o mesmo empenho e participação.
Acredito que a atividade foi um grande sucesso e que havendo outras possibilidades de realizá-la novamente, cada vez mais os alunos aprenderão a tabuada, pois os mesmos sabendo da competição e querendo melhorar seus resultados e tempos, vão se dedicar mais a aprender a multiplicação e tornarão sua forma de raciocínio mais rápida e correta.
Abaixo algumas fotos da atividade:







terça-feira, 22 de novembro de 2011

CONTEXTUALIZANDO A MUDANÇA

Acredito que todas tenham a experiência de dialogar com seus alunos. Hoje em dia os alunos são participantes e já deixaram há muito tempo de serem apenas ouvintes.

Quem nunca teve a experiência de mal começar uma explicação e inúmeras mãozinhas serem levantadas, inquietas e ansiosas por uma oportunidade de expor suas ideias, perguntas e dar informações que tenham recebido através dos meios tecnológicos como a TV e a internet? É claro que muitas vezes estas "informações" são bem diferentes ou não tenham referência alguma àquilo que está sendo discutido, pois isso, como todas nós sabemos, é um fato! Mas dar esta oportunidade para que eles possam falar é muito importante para que os alunos tornem-se críticos e aprendam a defender a sua opinião, deixando de ser influenciados por tudo e por todos e criando o seu próprio pensar e agir.

Porém, cabe a nós educadores fazer essa intermediação para que a aula não vire uma sessão de bate-papo, pois se deixarmos eles vão muito além do que é necessário e o rumo se perde totalmente.

Procuro sempre ouvir e dar atenção ao que eles têm a dizer, mas também tento sempre deixar claro, que o que eles devem expor tem que estar relacionado ao que estamos discutindo. Permito as perguntas e comentários, desde que os mesmos tragam mais informações durante a aula e quando necessário faço os "cortes e ajustes" para não perder o controle.

As tecnologias à que eles têm acesso, em minha opinião, são as grandes responsáveis por essas mudanças no perfil dos alunos, devido a imensa quantidade de informações à que são expostos diariamente e desta forma, produzem mais argumentos para terem segurança na hora de falar diante dos professores e colegas. Embora nem todos tenham acesso a internet, a maioria acaba influenciando os demais, que à maneira que podem também procuram essas informações em outros meios.